O Instituto Oportunizando o Saber, pleiteia parceria com os Projetos do Elo Social , para o Estado do Amazonas.
- webelosocial
- 20 de abr.
- 4 min de leitura

O Instituto Oportunizando o Saber é uma associação de direito civil privado, sem fins lucrativos, que foi fundada em 2009 com o nome "Instituto Navegando e Lendo”. (saiba mais a respeito)
INSTITUTO OPORTUNIZANDO O SABER
CNPJ: 11.245.751/0001-94 Rua: Dom Jackson Damasceno s/n área verde- Flores Manaus/AM- CEP: 69058-833
O nome se deu a um projeto pioneiro de 2 anos antes da fundação do Instituto que consistia em disponibilizar livros usados de literatura para passageiros e tripulantes lessem enquanto estivessem a bordo do barco.
O Projeto também consistia em rodas de conversas com a comunidade ribeirinha, onde os barcos aportavam para conscientizar e estimular a todos sobre a importância de obter o hábito de ler, como se tornar um leitor habitual e seus benefícios.
Em 2009 inicia a proliferação de pontos de leitura. Instalou pontos de leitura na Policlínica Codajás, Policlínica Gilberto Mestrinho, Casinha de Saúde Santa Cruz - Flores, Casinha de Saúde Bairro da Paz, numa revenda de gás no Aleixo, Igreja católica do Bairro da Paz, e numa comunidade de casas flutuantes no Lago do Catalão, no encontro das águas município de Iranduba. Em 2010 iniciou outro projeto de incentivo à leitura: “Manhã de Leitura”.

Essa ação foi desenvolvida na comunidade Santa Cruz, bairro de Flores. A prática era nas manhãs de sábado, das 9 às 12 h. Crianças que não sabiam ler eram auxiliadas pelos voluntários que liam para elas. As alfabetizadas liam sua escolha. No ano de 2011, também foi de ação ambiental. Apesar de seu estatuto discorrer sobre várias áreas de assistência social, tem atuado na área ambiental, apesar de estar focado no incentivo à leitura, deficiência maior desse nosso gigante país. Colocamos tambores de 60 litros nas três balsas dos portos da Escadaria dos Remédios, São Raimundo e Porto de Manaus.
A campanha era para que os cozinheiros das embarcações não jogassem no rio o óleo de fritura usado, e sim nesses tambores. Em seguida, fazíamos a coleta do óleo de fritura usado. Levamos esse óleo para escolas e comunidades para que as pessoas aprendessem a fazer sabão em barra através de nossas oficinas. Também era distribuído um pequeno panfleto educativo impresso, que ensinava passo a passo a técnica. No verso desse panfleto continha o modo de fazer adubo orgânico, utilizando sobras da cozinha e folhas do quintal – maneira de diminuir o volume de lixo doméstico e fertilizar o solo. Entre 2011 e 2012, em parceria com o Ministério da Cultura\Fundação Nokia\Prefeitura de Manaus usamos o projeto da fundação internacional Save the Children, onde fomos parceiros numa escola.

A ação era simples, mas era muito eficaz quando continuava. Com uma equipe de adolescentes já capacitados, uma vez por semana, uma hora por semana, esses jovens se dirigiram até a Escola Municipal Escritora Anízia Floresta na comunidade Santa Cruz onde moravam, e liam os livros em sala de aula para crianças dos primeiros anos do Ensino Fundamental.
Em sala de aula, os alunos eram divididos em cinco grupos e cada um dos voluntários lia vários livros durante essa uma hora para as crianças. As crianças ficaram encantadas com as histórias e algumas choraram quando ficaram sabendo de nossa presença e não iríamos à sua sala.
O objetivo era criar um elo da criança com o livro – ação simples que toda família deveria ter. Essa prática é um bom exemplo para início do processo de introduzir o hábito de ler no seio familiar – toda família deveria adotar.
O passo seguinte que a família deve seguir é: Disponibilizar livros (ao menos quatro por mês) para que as crianças leiam, em seguida contar a história para os pais, irmãos e amiguinhos – além do hábito de ler ser um excelente exercício cerebral, contar o que leu exercita para a interpretação e prática da armazenagem – ler, interpretar e contar o que leu, é sem dúvida, o melhor exercício cerebral. Em janeiro de 2017 é inaugurado a Biblioteca Tenório Telles de Incentivo à Leitura. Nessa biblioteca, não há livros de pesquisa, somente livros de literatura diversa para empréstimo
Enquanto bibliotecas Brasil afora iam fechando por baixíssima procura, esse novo conceito começou atraindo leitores habituais e fazendo novos. Atualmente conta com mais de 11.000 títulos, já descontados os que foram encaminhados para embarcações, Colégio Municipal Francisca Campos Corrêa, comunidade indígena no Novo Remanso, comunidade São João do Ipec Açu, rio Ipiaçu, reserva de Anamã. Em 2023 o Instituto Assumiu nova direção que pode traçar metas para atingir outras areas alem da cultura no ano de 2024.

O Instituto iniciou o ano com pausa estratégica para férias e, em seguida, realizou planejamento de metas, incluindo a reestruturação da biblioteca comunitária com melhorias de infraestrutura, internet e abastecimento. Em abril, lançou o projeto “Vôlei Nosso” para adolescentes em situação de vulnerabilidade.
Em maio, deu início ao projeto Viva+ Periferia, voltado ao atendimento de idosos com equipamentos assistenciais, em parceria com a SEMSA. Na área da educação, o Instituto fortaleceu sua missão formativa com a reorganização do acervo da biblioteca e a promoção de cursos profissionalizantes na área administrativa. Esses cursos foram realizados em diferentes polos da cidade e voltados à capacitação de jovens e adultos para o mercado de trabalho, gerando mais autonomia, empregabilidade e geração de renda.
Em novembro e dezembro, novas turmas foram abertas e formadas, totalizando dezenas de alunos qualificados com impacto direto em sua autoestima, confiança e perspectivas de futuro. O Instituto também participou de eventos de educação ambiental e passou a integrar conselhos municipais, ampliando seu protagonismo institucional. Em agosto, promoveu atividades culturais com foco no desenvolvimento infantil. Setembro celebrou os 15 anos do Instituto e marcou a primeira entrega do Programa Mesa Brasil beneficiando 50 famílias na comunidade de Santa Cruz ao longo do ano. E, em outubro, consolidou ações de impacto, com entregas de equipamento assistencial a idosos do projeto “Viva+ Periferia”, fruto de um termo de parceria com MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA.
E por fim houveram cursos profissionalizantes e celebrações com a comunidade. Os meses finais intensificaram as visitas domiciliares e ações formativas, reafirmando o compromisso com a dignidade, a inclusão e o desenvolvimento humano nas comunidades atendidas.
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