
O Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa) definiu nesta terça-feira, 25, que municípios poderão ter acesso a recursos para financiar iniciativas relacionadas à preservação da floresta. O grupo estabeleceu diretrizes consideradas estratégicas para aplicar o dinheiro que vão desde regularização fundiária até prevenção do desmatamento e incêndios.
Atualmente, há R$ 3,9 bilhões em caixa no Fundo Amazônia. O dinheiro vem de países como Alemanha e Noruega. De acordo com as regras, os projetos poderão receber, no mínimo, R$ 5 milhões, e, no máximo, 5% do saldo disponível em caixa.
As reuniões do Cofa foram retomadas neste ano e atualmente há 14 projetos em análise. Em fevereiro, o fundo abriu recebimento de propostas emergenciais com foco na população indígena, devido à crise humanitária na Terra Indígena Yanomami.
“A grande novidade é a possibilidade de os municípios se organizarem para participar de projetos apoiados pelo Fundo Amazônia. Evidentemente que serão projetos com compromisso de promover a redução do desmatamento, porque esse é o objetivo do Fundo Amazônia. Portanto, (inclui) todas as ações que esse grupo de municípios puder apresentar conjuntamente entre eles e com os governos estaduais e federal”, explicou o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco.
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